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InCor revela riscos alarmantes do cigarro eletrônico e alta dependência de nicotina

Vamos conversar de forma bem direta e impactante sobre um tema que não pode mais ser ignorado: os cigarros eletrônicos. Antes de tudo,

Foto: Divulgação

Vamos conversar de forma bem direta e impactante sobre um tema que não pode mais ser ignorado: os cigarros eletrônicos. Antes de tudo, se você está aqui, lendo estas palavras, é porque em algum momento da sua vida você já se deparou com alguém que usa esses dispositivos, ou talvez até você mesmo seja um usuário. Seja qual for o caso, este texto foi feito para você. Não para alarmar, mas para conscientizar. Afinal, se a ciência está gritando, é nosso dever ouvir.

O estudo divulgado pelo InCor, em parceria com a Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo, traz dados que não podem ser varridos para debaixo do tapete. Mais de 400 usuários de cigarro eletrônico foram analisados em profundidade, e os resultados são no mínimo estarrecedores. Se você pensa que o cigarro eletrônico é um “mal menor” em relação ao cigarro convencional, precisa reconsiderar agora mesmo.

Aqui vai o dado que deveria fazer qualquer usuário de vape repensar suas escolhas: os níveis de nicotina encontrados em usuários de cigarro eletrônico chegam a ser seis vezes superiores aos de fumantes de cigarro convencional. Sim, você leu certo. Agora imagine o impacto disso no seu corpo, especialmente no sistema cardiovascular, como destacou a Dra. Jaqueline Scholz, coordenadora da pesquisa. Estamos falando de uma substância que não só causa dependência química intensa, mas também danifica seu coração, um órgão que você, com certeza, quer funcionando bem por muitos anos.

Talvez você pense: “Ah, mas eu sou jovem, meu corpo aguenta”. Será mesmo? Os dados mostram que, entre os jovens usuários, 31% relataram distúrbios de ansiedade e depressão, sendo que a ansiedade é predominante. E se você acha que isso é coincidência, deixe-me dizer: não é. A nicotina cria um ciclo vicioso. Ela até pode oferecer uma sensação momentânea de alívio, mas, ao longo do tempo, faz exatamente o oposto, aumentando ainda mais a sua ansiedade. Você está, literalmente, trocando um problema menor por um muito maior.

Agora, quero que você reflita: você sabe o que está consumindo? Porque, segundo os números, 54% dos usuários sequer sabem que o dispositivo contém nicotina. Isso é um absurdo! Pior ainda, 8% acreditam que não há nicotina no produto, mas a pesquisa comprovou que mais da metade desse grupo estava errado. Estamos falando de um desconhecimento alarmante para um produto que está diretamente afetando a sua saúde e, no caso dos mais jovens, potencialmente arruinando anos de qualidade de vida.

E quanto às tragadas? Um fumante de cigarro tradicional dá, em média, 200 tragadas por dia. Parece muito, certo? Então, imagine os usuários de cigarro eletrônico com consumo intenso, que chegam a dar mais de 1.500 tragadas diárias. Sim, sete vezes mais. Você realmente acredita que o seu organismo consegue suportar esse nível de exposição sem pagar um preço alto?

Se você está na faixa etária entre 18 e 25 anos, tem alta escolaridade e pertence à classe média alta, saiba que você faz parte do grupo que mais utiliza cigarros eletrônicos no Brasil. Isso é relevante porque, embora a propaganda sugira que o vape é “moderno” e “seguro”, os números estão provando o contrário. Não caia nessa cilada. Esses dispositivos não são inofensivos. Na verdade, eles estão criando uma nova geração de dependentes químicos, e muitos de vocês podem nem perceber isso ainda.

Outro ponto crítico revelado pelo estudo é que 80% dos usuários com dependência moderada a intensa já tentaram parar e não conseguiram. Isso é devastador. Se você começou a usar cigarro eletrônico como uma forma de “parar de fumar cigarro convencional”, sinto informar que você pode ter trocado seis por meia dúzia — ou pior.

E vamos falar sobre os números mais aterrorizantes: os níveis de nicotina nos usuários mais intensos chegaram a 4.530 ng/ml. Para colocar em perspectiva, isso é o equivalente a seis vezes a concentração de um fumante de 20 cigarros por dia. Você acha que o seu coração, os seus pulmões e o seu cérebro vão sair ilesos disso? A ciência garante que não.

Outro dado que não pode passar batido: 20% dos participantes declararam ter alguma doença clínica, como asma, alergias e hipertensão. Essas condições estão sendo exacerbadas pelo uso de cigarros eletrônicos. Então, se você já tem algum problema de saúde, está literalmente jogando gasolina na fogueira.

E, olha, aqui não se trata de moralismo. Trata-se de fatos, baseados em pesquisas sérias. Muitos de vocês conheceram o vape por influência de amigos, familiares ou até mesmo através de publicidade digital. Isso é compreensível. Somos bombardeados por imagens e mensagens que pintam o cigarro eletrônico como algo “cool” ou “moderno”. Mas você precisa enxergar além do marketing. Essas empresas não estão preocupadas com a sua saúde, apenas com o lucro.

A conclusão deste estudo é um alerta que deve ecoar em todos os cantos do Brasil: precisamos, urgentemente, de políticas públicas que regulem o uso de cigarros eletrônicos, bem como de campanhas educativas que desmistifiquem a falsa ideia de segurança associada a esses dispositivos. Você, como indivíduo, também tem um papel crucial nessa mudança. Compartilhe informações, questione o que consome e, principalmente, cuide da sua saúde.

Se você é médico, profissional da saúde ou apenas um leitor engajado, peço que leve essa mensagem adiante. Cada vida que conseguimos impactar com essa informação é um passo a mais na direção de uma sociedade mais saudável e consciente.

E se você está lendo este texto como usuário de cigarros eletrônicos, não se culpe. Todos cometemos erros, especialmente quando somos mal informados. Mas a partir de agora, você tem a oportunidade de mudar. Procure ajuda, busque informações e dê o primeiro passo para recuperar o controle da sua saúde.

Este texto foi escrito para você, de coração aberto, com a esperança de que possamos construir um futuro onde escolhas mais saudáveis sejam também as mais populares. Porque no fim das contas, não importa o quão moderno ou atraente algo pareça, nada vale mais do que a sua vida. E ela merece ser vivida com qualidade e consciência.

Com informações InCor

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