
Florianópolis está no centro das atenções no cenário internacional da cardiologia intervencionista, e você, leitor, precisa saber o porquê. Em um mundo onde a saúde cardiovascular é cada vez mais desafiada, essa cidade brasileira está liderando uma revolução médica que promete transformar vidas. E não, isso não é exagero. Este texto é sobre como um pequeno ponto no mapa global tornou-se o palco de avanços capazes de redefinir os limites do que é possível na medicina moderna.
De 13 a 15 de janeiro, o Hospital de Caridade, em Florianópolis, será o epicentro de um evento que reúne alguns dos maiores nomes da cardiologia intervencionista mundial: o Floripa Cardio ComplexCHIP. Esse encontro é muito mais do que apenas um congresso médico; é um verdadeiro intercâmbio de ideias, técnicas e descobertas. Sob a liderança do cardiologista intervencionista Marcelo Harada Ribeiro, este evento já consolidado no calendário internacional promete oferecer não só aprendizado, mas também inspiração. Nomes como o italiano Lorenzo Azzalini, o francês Marouane Boukris e o colombiano Franklin Hanna trarão suas experiências para uma plateia que inclui médicos, pesquisadores e profissionais da saúde do Brasil e do mundo.
Mas o que realmente coloca Florianópolis na vanguarda não é apenas a capacidade de atrair esses gigantes da medicina. É o fato de que, hoje, esses especialistas vêm não apenas para ensinar, mas também para aprender. Sim, você leu certo. O Brasil, conhecido por tantas lutas em sua saúde pública, agora é referência em técnicas de ponta na cardiologia intervencionista. “Inicialmente, esses profissionais vinham para ensinar, mas hoje eles vêm também para aprender, porque nos tornamos pioneiros em várias técnicas”, ressalta Harada.
Uma dessas histórias é a do médico suíço Daniel Weilenmann, que teve seu primeiro contato com o uso do laser em procedimentos cardíacos aqui, em Florianópolis. Imagine isso: um especialista de um dos sistemas de saúde mais avançados do mundo aprendendo algo em solo brasileiro. Essa troca de conhecimentos não é só um símbolo de avanço; é uma prova de que a medicina moderna não reconhece fronteiras quando o objetivo é salvar vidas.
E se você pensa que a cardiologia intervencionista é apenas mais um ramo da medicina, prepare-se para mudar de ideia. Essa área tem oferecido esperança a pacientes que antes eram considerados casos perdidos. Por meio de métodos menos invasivos, como a inserção de stents e válvulas por cateter, muitos pacientes inoperáveis ou de alto risco cirúrgico agora têm uma nova chance. Estamos falando de pessoas que, de outra forma, teriam sua qualidade de vida severamente comprometida ou enfrentariam a pior das consequências.
Nesse contexto, surge o conceito CHIP – Intervenção Complexa e de Alto Risco em Pacientes Indicados. Embora formalizado recentemente pelos norte-americanos, Harada deixa claro que essa prática já era rotina no Brasil desde 2018. “Esse conceito só deu o nome aos bois, porque a gente já fazia, desde 2018, esse mesmo formato de trazer médicos de fora para fazer casos muito complexos com a gente, dividindo experiências e novos conceitos, mesmo antes de ser formalizado pelos norte-americanos.” Essa declaração, por si só, já evidencia o nível de maturidade e expertise que a cardiologia brasileira alcançou.
Florianópolis também se destaca por ser um polo de intervenções complexas, atraindo nomes como o japonês Satoru Sumitsuji, considerado um dos maiores especialistas em intervenções coronarianas complexas da história. Você já se perguntou por que médicos de renome mundial escolhem Florianópolis para suas visitas? A resposta é simples: qualidade. “Médicos como Lorenzo Azzalini, um dos líderes da nova geração, só vêm ao Brasil para Florianópolis, porque reconhecem a qualidade do nosso serviço”, afirma Harada.
O que torna tudo isso ainda mais impressionante é o objetivo que está no centro de cada uma dessas iniciativas: o paciente. Em um mundo onde muitas vezes o lucro é colocado acima do bem-estar humano, eventos como o Floripa Cardio ComplexCHIP nos lembram que, no final do dia, é a saúde e a vida de cada indivíduo que importam. Harada resume bem essa filosofia: “Todo o nosso esforço é para eles. Quando aprendemos, trocamos experiências e aprimoramos as técnicas, estamos garantindo que o paciente receba o melhor tratamento possível. É isso que nos move.”
E aqui, caro leitor, você tem o poder de disseminar essas informações. Não se trata apenas de reconhecer o avanço da medicina em Florianópolis, mas de valorizar um modelo que coloca o ser humano no centro de tudo. Em uma era onde a informação corre rápido e muitas vezes se perde em superficialidades, cabe a você levar adiante a ideia de que a saúde no Brasil pode, sim, ser exemplo para o mundo.
O evento em questão não é apenas mais um congresso; é uma celebração do progresso humano, uma janela para o futuro da cardiologia e um símbolo de que o impossível é apenas uma questão de perspectiva. E você, agora informado sobre essa revolução, tem nas mãos o poder de inspirar outros a conhecer e valorizar essas conquistas. Porque, no final, a saúde é uma causa que nos une a todos. E Florianópolis, com sua cardiologia intervencionista de ponta, está mostrando ao mundo como se faz.
Com informações ND+